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Questão #1022
– Uma empresa de tecnologia percebeu que seus vendedores mais experientes tinham
resultados muito superiores aos novatos. Um desses profissionais sabia exatamente qual cliente
abordar e qual argumento utilizar, mesmo sem seguir estritamente os roteiros de vendas. Quando
questionado sobre como fazia isso, ele respondia que era algo adquirido com a prática, pela
observação e pela intuição desenvolvida ao longo dos anos. Qual é o tipo de conhecimento presente
nesse caso?
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Questão #689
Quando da tragédia brotam heróis e lições
01 Ninguém seria capaz de imaginar tudo o que viveríamos naqueles dias, há exatamente
02 um ano. O maio de 2024 ficará para sempre na memória de todos os gaúchos – e muito além
03 de nós. O ímpeto implacável das águas, a fúria imbatível da natureza, o pavor incrédulo nas
04 retinas. O caos, tão incontrolável quanto pavorosamente banal, numa calamidade desgovernada
05 de assombrosas surpresas. Notícias trágicas em série, impensáveis, parecendo sair de um filme
06 de ficção sobre o apocalipse. Cenas de desespero e dor. O ruir repentino de tudo o que
07 julgávamos inatin....ível até então. Construções e pontes desabando feito frágeis castelos de
08 cartas. Rios mudando seus cursos e devorando cidades. Morros e florestas vindo abaixo como
09 se derretessem. Histórias e memórias e conquistas sendo apagadas como se fossem nada e
10 nunca. Dias de medo. Dias de mortes. Dias de horror.
11 Mas eis que, da tragédia e das lágrimas que inundam tudo sob fero....es águas barrentas,
12 surgem almas. Braços. Barcos, abraços e corações. Surge a entrega de heróis anônimos, que
13 brotam em abundância de um sentimento de solidariedade jamais visto. Seres humanos
14 iluminados que largam suas vidas para se dedicar ___ ações de solidariedade e resgate. Os
15 integrantes das forças de segurança pública de todo o estado, mesmo as centenas afetadas em
16 suas casas e suas vidas pela tragédia, se lançam ___ missão de salvar vidas. Todas as vidas. E
17 proteger patrimônios. Porque, infelizmente, algumas mentes podres aproveitaram o momento
18 de desespero para roubar e depredar, para cometer violências tão absurdas que uma legislação
19 específica deveria punir, mas de forma exemplar e irrecorrível, por ser esta uma crueldade
20 monstruosa: aproveitar-se e explorar a fragilidade e a dor dos seus semelhantes em meio ao
21 caos.
22 Forças de segurança de outros estados vieram em peso ajudar os nossos. Civis, em
23 grupos ou isoladamente, de todo o Brasil e até do exterior largaram tudo e vieram se engajar
24 na missão de salvar vidas e proteger cidadanias. Cargas de doações incontáveis venceram
25 estradas destruídas e chegaram onde houvesse alguém precisando. A tragédia nos ensinava que
26 a natureza jamais se submete ao homem e pode se rebelar quando bem entender. Mas nos
27 ensinava também que nós, humanos, ainda temos um belíssimo lado bom, que sabe ser solidário
28 e resiliente. Que sabe ter extrema garra, coragem e bravura irmanadas a uma gigantesca e
29 afetuosa dedicação ao próximo. Que sabe renunciar ___ tudo o que é seu apenas para que o
30 outro possa aliviar a sua dor e sorrir. A tragédia nos arrancou pontes, levou casas e plantações,
31 tirou vidas de entes queridos. Mas também fez flore....er, no exemplo daqueles dias fatídicos,
32 um jardim de heroísmo, amor e solidariedade jamais vistos.
01 Ninguém seria capaz de imaginar tudo o que viveríamos naqueles dias, há exatamente
02 um ano. O maio de 2024 ficará para sempre na memória de todos os gaúchos – e muito além
03 de nós. O ímpeto implacável das águas, a fúria imbatível da natureza, o pavor incrédulo nas
04 retinas. O caos, tão incontrolável quanto pavorosamente banal, numa calamidade desgovernada
05 de assombrosas surpresas. Notícias trágicas em série, impensáveis, parecendo sair de um filme
06 de ficção sobre o apocalipse. Cenas de desespero e dor. O ruir repentino de tudo o que
07 julgávamos inatin....ível até então. Construções e pontes desabando feito frágeis castelos de
08 cartas. Rios mudando seus cursos e devorando cidades. Morros e florestas vindo abaixo como
09 se derretessem. Histórias e memórias e conquistas sendo apagadas como se fossem nada e
10 nunca. Dias de medo. Dias de mortes. Dias de horror.
11 Mas eis que, da tragédia e das lágrimas que inundam tudo sob fero....es águas barrentas,
12 surgem almas. Braços. Barcos, abraços e corações. Surge a entrega de heróis anônimos, que
13 brotam em abundância de um sentimento de solidariedade jamais visto. Seres humanos
14 iluminados que largam suas vidas para se dedicar ___ ações de solidariedade e resgate. Os
15 integrantes das forças de segurança pública de todo o estado, mesmo as centenas afetadas em
16 suas casas e suas vidas pela tragédia, se lançam ___ missão de salvar vidas. Todas as vidas. E
17 proteger patrimônios. Porque, infelizmente, algumas mentes podres aproveitaram o momento
18 de desespero para roubar e depredar, para cometer violências tão absurdas que uma legislação
19 específica deveria punir, mas de forma exemplar e irrecorrível, por ser esta uma crueldade
20 monstruosa: aproveitar-se e explorar a fragilidade e a dor dos seus semelhantes em meio ao
21 caos.
22 Forças de segurança de outros estados vieram em peso ajudar os nossos. Civis, em
23 grupos ou isoladamente, de todo o Brasil e até do exterior largaram tudo e vieram se engajar
24 na missão de salvar vidas e proteger cidadanias. Cargas de doações incontáveis venceram
25 estradas destruídas e chegaram onde houvesse alguém precisando. A tragédia nos ensinava que
26 a natureza jamais se submete ao homem e pode se rebelar quando bem entender. Mas nos
27 ensinava também que nós, humanos, ainda temos um belíssimo lado bom, que sabe ser solidário
28 e resiliente. Que sabe ter extrema garra, coragem e bravura irmanadas a uma gigantesca e
29 afetuosa dedicação ao próximo. Que sabe renunciar ___ tudo o que é seu apenas para que o
30 outro possa aliviar a sua dor e sorrir. A tragédia nos arrancou pontes, levou casas e plantações,
31 tirou vidas de entes queridos. Mas também fez flore....er, no exemplo daqueles dias fatídicos,
32 um jardim de heroísmo, amor e solidariedade jamais vistos.
Considerando a coesão por referenciação, analise as afirmações a seguir:
1. Na linha 08, a palavra “seus” estabelece uma relação de posse entre “rios” e “cidades”.
2. Na linha 12, o pronome relativo “que” tem como referente o substantivo “heróis”.
3. Tanto a expressão “heróis anônimos” (l. 12) quanto “seres humanos iluminados” (l. 13-14)
referem-se àqueles que se dedicaram a ações de solidariedade.
4. Na linha 26, o pronome “se” em “não se submete” tem como referente a palavra “homem”.
O resultado da somatória dos números correspondentes às afirmações corretas é:
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Questão #1019
– De acordo com o Estatuto Nacional da Igualdade Racial, analise as assertivas abaixo:
I. Não incumbe ao poder público garantir que o segmento da população negra vinculado aos seguros privados de saúde seja tratado sem discriminação.
II. Constitui objetivo da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra a promoção da saúde
integral da população negra, priorizando a redução das desigualdades étnicas e o combate à
discriminação nas instituições e serviços do SUS.
III. As medidas instituídas pelo Estatuto da Igualdade Racial substituem outras em prol da população
negra que tenham sido ou venham a ser adotadas no âmbito da União, dos Estados, do Distrito
Federal ou dos Municípios.
Quais estão corretas?
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Questão #726
À luz da Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa
Rica), relacionadas à liberdade pessoal, analise as seguintes assertivas:
I. Ninguém pode ser submetido a detenção ou encarceramento arbitrários.
II. Toda pessoa detida ou retida deve ser informada das razões da sua detenção e notificada, sem
demora, da acusação ou acusações formuladas contra ela.
III. Ninguém deve ser detido por dívida. Este princípio limita os mandados de autoridade judiciária
competente expedidos em virtude de inadimplemento de obrigação alimentar.
Quais estão corretas?
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Questão #1012
– O Decreto nº 1.171/1994 institui o Código de Ética Profissional do Servidor Público
Civil do Poder Executivo Federal e estabelece regras de conduta obrigatória para referidos servidores.
Assinale a alternativa que está de acordo com as disposições do Decreto.
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Questão #695
A respeito dos Direitos e Garantias Fundamentais à luz de sua previsão expressa na
Constituição Federal de 1988, analise as assertivas a seguir e assinale V, se verdadeiras, ou F, se
falsas.
( ) São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o
direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.
( ) Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público,
independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente
convocada para o mesmo local, independentemente de prévio aviso à autoridade competente.
( ) As associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas
por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado.
( ) Não há crime sem lei anterior que o defina nem pena sem prévia cominação legal.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
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Questão #527
Modo Avião
Por Pedro Guerra
01 A brevidade de todas as coisas me assusta. ___ anos falamos sobre a obsolescência
02 programada de produtos que são feitos com prazo de validade, incitando uma recompra, e
03 ultimamente temos insistido veementemente na ideia de que ninguém tem paciência pra nada.
04 Entretanto, mais urgente ainda, parece ser a questão de que hoje tudo é raso e tem uma vida
05 útil tão rápida que mal pode ser chamada de vida. Estamos vivendo em tempos de império
06 absoluto do efêmero.
07 Não faz muito que o conceito de “cancelamento” encontrou o dicionário popular. Fulano
08 comete um erro, beltrano publica (quase sempre na internet), e uma multidão de cicranos
09 massacram fulano até que haja uma nova pessoa para ser perseguida. Porém, este é um ciclo
10 breve, pois ninguém se lembra de quem foi cancelado semana passada porque todo mundo está
11 preocupado em cancelar o assunto do momento. Da mesma forma, ninguém se lembra da
12 subcelebridade que entrou para o hall da fama semana retrasada por algo tão trivial que somente
13 o brasileiro é capaz de dar protagonismo. De tempos em tempos, alimentamos fofocas a ponto
14 de inventar pessoas que não fizeram muito para estar onde estão — algo que tenho chamado
15 de ....eleiro dos Alucinados.
16 A história da passageira que se recusou a oferecer o assento na janela para uma criança e
17 que foi gravada e e....posta na internet é um bom exemplo. Prestes a atingir 3 milhões de
18 seguidores nas redes — a metade do que tem Fernanda Montenegro, por exemplo —, a anônima
19 que virou famosa de supetão colhe os frutos de uma sociedade que inventa heróis para viverem
20 o que não se tem coragem de viver. “Minha meta é ter a calma dessa mulher”, foi um dos
21 comentários mais curtidos no vídeo que viralizou recentemente.
22 A comparação de seguidores de uma subcelebridade cuja fama é passageira com uma atriz
23 com 80 anos de carreira como Fernanda Montenegro não é em vão. Até porque, a diferença é
24 justamente essa: 80 anos de construção de história que serão lembrados por muito tempo. Para
25 Fernanda, prazo de validade não existe — mesmo após a morte, ficará o legado. E o que vemos,
26 então, é um amontoado de pessoas que ganham visibilidade por dancinhas replicadas em massa,
27 rotinas compartilhadas sem o mínimo de fundamento, vivências sendo vendidas como “criação
28 de conteúdo” sendo que o conteúdo é inexistente.
29 Abraçamos o instantâneo porque, afinal, quem tem paciência (ou en....erga vantagens e
30 lucro) em criar um legado que é construído lentamente, mas que é sempre contínuo? Estamos
31 tão imersos no modo avião, desconectados das coisas relevantes e mirando holofotes em
32 referências que passam longe de uma solidez, que a cultura do instantâneo parece ser um
33 acalento, quando na verdade é uma armadilha. Basta ver: viralizar por conseguir dizer “não” é
34 simbólico e sintomático, um resumo impecável das faltas que existem dentro da gente.
(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/pioneiro/colunistas/pedro-guerra/noticia/2024/12/modo-
aviao-cm4mwzdin019r0126jgaqd169.html – texto adaptado especialmente para esta prova).
Por Pedro Guerra
01 A brevidade de todas as coisas me assusta. ___ anos falamos sobre a obsolescência
02 programada de produtos que são feitos com prazo de validade, incitando uma recompra, e
03 ultimamente temos insistido veementemente na ideia de que ninguém tem paciência pra nada.
04 Entretanto, mais urgente ainda, parece ser a questão de que hoje tudo é raso e tem uma vida
05 útil tão rápida que mal pode ser chamada de vida. Estamos vivendo em tempos de império
06 absoluto do efêmero.
07 Não faz muito que o conceito de “cancelamento” encontrou o dicionário popular. Fulano
08 comete um erro, beltrano publica (quase sempre na internet), e uma multidão de cicranos
09 massacram fulano até que haja uma nova pessoa para ser perseguida. Porém, este é um ciclo
10 breve, pois ninguém se lembra de quem foi cancelado semana passada porque todo mundo está
11 preocupado em cancelar o assunto do momento. Da mesma forma, ninguém se lembra da
12 subcelebridade que entrou para o hall da fama semana retrasada por algo tão trivial que somente
13 o brasileiro é capaz de dar protagonismo. De tempos em tempos, alimentamos fofocas a ponto
14 de inventar pessoas que não fizeram muito para estar onde estão — algo que tenho chamado
15 de ....eleiro dos Alucinados.
16 A história da passageira que se recusou a oferecer o assento na janela para uma criança e
17 que foi gravada e e....posta na internet é um bom exemplo. Prestes a atingir 3 milhões de
18 seguidores nas redes — a metade do que tem Fernanda Montenegro, por exemplo —, a anônima
19 que virou famosa de supetão colhe os frutos de uma sociedade que inventa heróis para viverem
20 o que não se tem coragem de viver. “Minha meta é ter a calma dessa mulher”, foi um dos
21 comentários mais curtidos no vídeo que viralizou recentemente.
22 A comparação de seguidores de uma subcelebridade cuja fama é passageira com uma atriz
23 com 80 anos de carreira como Fernanda Montenegro não é em vão. Até porque, a diferença é
24 justamente essa: 80 anos de construção de história que serão lembrados por muito tempo. Para
25 Fernanda, prazo de validade não existe — mesmo após a morte, ficará o legado. E o que vemos,
26 então, é um amontoado de pessoas que ganham visibilidade por dancinhas replicadas em massa,
27 rotinas compartilhadas sem o mínimo de fundamento, vivências sendo vendidas como “criação
28 de conteúdo” sendo que o conteúdo é inexistente.
29 Abraçamos o instantâneo porque, afinal, quem tem paciência (ou en....erga vantagens e
30 lucro) em criar um legado que é construído lentamente, mas que é sempre contínuo? Estamos
31 tão imersos no modo avião, desconectados das coisas relevantes e mirando holofotes em
32 referências que passam longe de uma solidez, que a cultura do instantâneo parece ser um
33 acalento, quando na verdade é uma armadilha. Basta ver: viralizar por conseguir dizer “não” é
34 simbólico e sintomático, um resumo impecável das faltas que existem dentro da gente.
(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/pioneiro/colunistas/pedro-guerra/noticia/2024/12/modo-
aviao-cm4mwzdin019r0126jgaqd169.html – texto adaptado especialmente para esta prova).
Considerando a ortografia das palavras em língua portuguesa, assinale a
alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas pontilhadas nas linhas 15, 17 e 29.
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Questão #691
Assinale a alternativa que classifica corretamente o sujeito da forma verbal
“aproveitaram” no trecho a seguir, retirado do texto-base:
“[...] algumas mentes podres aproveitaram o momento de desespero para roubar e depredar”.
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Questão #554
Um guarda municipal do Município de Porto Alegre/RS, após um ano de
atividade, solicitou seu período de férias para fazer algumas viagens, sendo cada uma delas com,
no mínimo, uma semana de duração. Ao consultar o chefe do setor de pessoal da sua
repartição, recebeu informações sobre as regras que definem o gozo de 30 dias de férias.
Considerando o caso apresentado, quais são as possibilidades do gozo de férias?
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Questão #528
Modo Avião
Por Pedro Guerra
01 A brevidade de todas as coisas me assusta. ___ anos falamos sobre a obsolescência
02 programada de produtos que são feitos com prazo de validade, incitando uma recompra, e
03 ultimamente temos insistido veementemente na ideia de que ninguém tem paciência pra nada.
04 Entretanto, mais urgente ainda, parece ser a questão de que hoje tudo é raso e tem uma vida
05 útil tão rápida que mal pode ser chamada de vida. Estamos vivendo em tempos de império
06 absoluto do efêmero.
07 Não faz muito que o conceito de “cancelamento” encontrou o dicionário popular. Fulano
08 comete um erro, beltrano publica (quase sempre na internet), e uma multidão de cicranos
09 massacram fulano até que haja uma nova pessoa para ser perseguida. Porém, este é um ciclo
10 breve, pois ninguém se lembra de quem foi cancelado semana passada porque todo mundo está
11 preocupado em cancelar o assunto do momento. Da mesma forma, ninguém se lembra da
12 subcelebridade que entrou para o hall da fama semana retrasada por algo tão trivial que somente
13 o brasileiro é capaz de dar protagonismo. De tempos em tempos, alimentamos fofocas a ponto
14 de inventar pessoas que não fizeram muito para estar onde estão — algo que tenho chamado
15 de ....eleiro dos Alucinados.
16 A história da passageira que se recusou a oferecer o assento na janela para uma criança e
17 que foi gravada e e....posta na internet é um bom exemplo. Prestes a atingir 3 milhões de
18 seguidores nas redes — a metade do que tem Fernanda Montenegro, por exemplo —, a anônima
19 que virou famosa de supetão colhe os frutos de uma sociedade que inventa heróis para viverem
20 o que não se tem coragem de viver. “Minha meta é ter a calma dessa mulher”, foi um dos
21 comentários mais curtidos no vídeo que viralizou recentemente.
22 A comparação de seguidores de uma subcelebridade cuja fama é passageira com uma atriz
23 com 80 anos de carreira como Fernanda Montenegro não é em vão. Até porque, a diferença é
24 justamente essa: 80 anos de construção de história que serão lembrados por muito tempo. Para
25 Fernanda, prazo de validade não existe — mesmo após a morte, ficará o legado. E o que vemos,
26 então, é um amontoado de pessoas que ganham visibilidade por dancinhas replicadas em massa,
27 rotinas compartilhadas sem o mínimo de fundamento, vivências sendo vendidas como “criação
28 de conteúdo” sendo que o conteúdo é inexistente.
29 Abraçamos o instantâneo porque, afinal, quem tem paciência (ou en....erga vantagens e
30 lucro) em criar um legado que é construído lentamente, mas que é sempre contínuo? Estamos
31 tão imersos no modo avião, desconectados das coisas relevantes e mirando holofotes em
32 referências que passam longe de uma solidez, que a cultura do instantâneo parece ser um
33 acalento, quando na verdade é uma armadilha. Basta ver: viralizar por conseguir dizer “não” é
34 simbólico e sintomático, um resumo impecável das faltas que existem dentro da gente.
(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/pioneiro/colunistas/pedro-guerra/noticia/2024/12/modo-
aviao-cm4mwzdin019r0126jgaqd169.html – texto adaptado especialmente para esta prova).
Por Pedro Guerra
01 A brevidade de todas as coisas me assusta. ___ anos falamos sobre a obsolescência
02 programada de produtos que são feitos com prazo de validade, incitando uma recompra, e
03 ultimamente temos insistido veementemente na ideia de que ninguém tem paciência pra nada.
04 Entretanto, mais urgente ainda, parece ser a questão de que hoje tudo é raso e tem uma vida
05 útil tão rápida que mal pode ser chamada de vida. Estamos vivendo em tempos de império
06 absoluto do efêmero.
07 Não faz muito que o conceito de “cancelamento” encontrou o dicionário popular. Fulano
08 comete um erro, beltrano publica (quase sempre na internet), e uma multidão de cicranos
09 massacram fulano até que haja uma nova pessoa para ser perseguida. Porém, este é um ciclo
10 breve, pois ninguém se lembra de quem foi cancelado semana passada porque todo mundo está
11 preocupado em cancelar o assunto do momento. Da mesma forma, ninguém se lembra da
12 subcelebridade que entrou para o hall da fama semana retrasada por algo tão trivial que somente
13 o brasileiro é capaz de dar protagonismo. De tempos em tempos, alimentamos fofocas a ponto
14 de inventar pessoas que não fizeram muito para estar onde estão — algo que tenho chamado
15 de ....eleiro dos Alucinados.
16 A história da passageira que se recusou a oferecer o assento na janela para uma criança e
17 que foi gravada e e....posta na internet é um bom exemplo. Prestes a atingir 3 milhões de
18 seguidores nas redes — a metade do que tem Fernanda Montenegro, por exemplo —, a anônima
19 que virou famosa de supetão colhe os frutos de uma sociedade que inventa heróis para viverem
20 o que não se tem coragem de viver. “Minha meta é ter a calma dessa mulher”, foi um dos
21 comentários mais curtidos no vídeo que viralizou recentemente.
22 A comparação de seguidores de uma subcelebridade cuja fama é passageira com uma atriz
23 com 80 anos de carreira como Fernanda Montenegro não é em vão. Até porque, a diferença é
24 justamente essa: 80 anos de construção de história que serão lembrados por muito tempo. Para
25 Fernanda, prazo de validade não existe — mesmo após a morte, ficará o legado. E o que vemos,
26 então, é um amontoado de pessoas que ganham visibilidade por dancinhas replicadas em massa,
27 rotinas compartilhadas sem o mínimo de fundamento, vivências sendo vendidas como “criação
28 de conteúdo” sendo que o conteúdo é inexistente.
29 Abraçamos o instantâneo porque, afinal, quem tem paciência (ou en....erga vantagens e
30 lucro) em criar um legado que é construído lentamente, mas que é sempre contínuo? Estamos
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32 referências que passam longe de uma solidez, que a cultura do instantâneo parece ser um
33 acalento, quando na verdade é uma armadilha. Basta ver: viralizar por conseguir dizer “não” é
34 simbólico e sintomático, um resumo impecável das faltas que existem dentro da gente.
(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/pioneiro/colunistas/pedro-guerra/noticia/2024/12/modo-
aviao-cm4mwzdin019r0126jgaqd169.html – texto adaptado especialmente para esta prova).
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna tracejada na linha 01 de
forma que a expressão indique tempo transcorrido.
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Questão #717
O triplo de um número (real, positivo e inteiro) menos 18 é igual a esse mesmo
número somado a 48. Esse número é:
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Questão #711
Na edição do Oscar 2025, o filme “Ainda Estou Aqui”, dirigido por Walter Salles,
conquistou para o cinema brasileiro a estatueta inédita de:
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Questão #720
Analise a seguinte sequência numérica: 84; 87; 90; 93; ...
Seguindo o padrão de formação da sequência, o décimo primeiro termo será:
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Questão #545
Uma pessoa que está morando na rua, numa praça pública do Município, foi agredida
e lhe arrancaram todas as roupas, deixando seu corpo descoberto, inclusive seus órgãos genitais.
Um funcionário da guarda municipal, ao atender ao chamado para auxiliar essa pessoa, trata-a com
cortesia e atenção, inclusive utilizando sua jaqueta de serviço para cobri-la temporariamente. Qual
fundamento disposto na Constituição da República Federativa do Brasil (CRFB) de 1988 pode ter
orientado a conduta do guarda municipal?
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Questão #993
Um punhado de passado
Por Pedro Guerra
01 A vida tem dessas de promover alguns encontros quando a gente nem sabe se tá querendo
02 ser encontrado. Eu estava no meio do nada. — ok, sem tanto extremismo: eu estava em uma
03 conveniência de beira de estrada, daquelas em que o sinal do celular é meio capenga e os
04 salgados são superfaturados. O passeio era despretensioso, coisa rápida pra esvaziar a bexiga e
05 seguir caminho. Para pagar o uso do banheiro, comprei uma água (também superfaturada), e
06 logo ali no caixa veio a surpresa: encontrei uma bala que não via .... no mínimo uns 20 anos.
07 Foi como um soco no estômago, desses que desmancham certezas e despertam lembranças.
08 A bala em questão era um quadradinho envolto em papel prateado, daqueles que grudam e
09 muitas vezes a gente acaba mastigando com um pouco de embalagem mesmo. A viagem, antes
10 prevista para determinada cidade, de súbito pareceu deslocar-se para um tempo bem antigo, no
11 qual eu ainda era criança e conhecia aquela bala pela primeira vez. Lembro como se pudesse
12 tocar .... memória com os dedos: a professora de espanhol sempre entregava de presente um
13 daqueles doces quando acertávamos alguma atividade.
14 O engraçado é que durante anos eu procurei por aquela bala, e todas as minhas tentativas
15 foram ....... . Acontece que certas coisas só nos encontram no momento certo — e nunca
16 sabemos quando ele vai chegar. Ali, parado, imóvel em frente ao caixa, tratei logo de pegar um
17 punhado daquele pedaço de nostalgia, como se buscasse segurança em um passado idealizado
18 que jamais vai voltar. Rodeados de um presente líquido e instável, levei no bolso um pedaço de
19 mim que pensei que nunca reencontraria. Foi barato, foi inesperado, foi necessário.
20 Confesso que ainda não comi todas as 8 balas que comprei. Guardei algumas para algum
21 momento em que a realidade pareça tão difícil e desconexa que a certeza do ontem irá de alguma
22 forma parecer cafuné. Também fiz isso porque não sei quando é que vou encontrá-las por aí de
23 novo — tá certo, eu até sei o local, mas ele fica longe e, sabe como é, mesmo que o passado
24 pareça reconfortante, a gente tem uma pressa de futuro que muitas vezes é tudo, menos doce.
Por Pedro Guerra
01 A vida tem dessas de promover alguns encontros quando a gente nem sabe se tá querendo
02 ser encontrado. Eu estava no meio do nada. — ok, sem tanto extremismo: eu estava em uma
03 conveniência de beira de estrada, daquelas em que o sinal do celular é meio capenga e os
04 salgados são superfaturados. O passeio era despretensioso, coisa rápida pra esvaziar a bexiga e
05 seguir caminho. Para pagar o uso do banheiro, comprei uma água (também superfaturada), e
06 logo ali no caixa veio a surpresa: encontrei uma bala que não via .... no mínimo uns 20 anos.
07 Foi como um soco no estômago, desses que desmancham certezas e despertam lembranças.
08 A bala em questão era um quadradinho envolto em papel prateado, daqueles que grudam e
09 muitas vezes a gente acaba mastigando com um pouco de embalagem mesmo. A viagem, antes
10 prevista para determinada cidade, de súbito pareceu deslocar-se para um tempo bem antigo, no
11 qual eu ainda era criança e conhecia aquela bala pela primeira vez. Lembro como se pudesse
12 tocar .... memória com os dedos: a professora de espanhol sempre entregava de presente um
13 daqueles doces quando acertávamos alguma atividade.
14 O engraçado é que durante anos eu procurei por aquela bala, e todas as minhas tentativas
15 foram ....... . Acontece que certas coisas só nos encontram no momento certo — e nunca
16 sabemos quando ele vai chegar. Ali, parado, imóvel em frente ao caixa, tratei logo de pegar um
17 punhado daquele pedaço de nostalgia, como se buscasse segurança em um passado idealizado
18 que jamais vai voltar. Rodeados de um presente líquido e instável, levei no bolso um pedaço de
19 mim que pensei que nunca reencontraria. Foi barato, foi inesperado, foi necessário.
20 Confesso que ainda não comi todas as 8 balas que comprei. Guardei algumas para algum
21 momento em que a realidade pareça tão difícil e desconexa que a certeza do ontem irá de alguma
22 forma parecer cafuné. Também fiz isso porque não sei quando é que vou encontrá-las por aí de
23 novo — tá certo, eu até sei o local, mas ele fica longe e, sabe como é, mesmo que o passado
24 pareça reconfortante, a gente tem uma pressa de futuro que muitas vezes é tudo, menos doce.
– Analise as assertivas a seguir a respeito da palavra “despretensioso” (l. 04),
assinalando V, verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) Considerando o contexto em que ocorre, a palavra poderia ser substituída por “singular” sem causar alterações significativas ao sentido original do texto.
( ) “Despretensioso” é um adjetivo uniforme no que tange à flexão de gênero e foi formado pelo processo de derivação parassintética.
( ) Tanto a palavra “despretensioso” quanto a expressão “coisa rápida” (l. 04) referem-se a “passeio” (l. 04).
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
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Questão #997
Um punhado de passado
Por Pedro Guerra
01 A vida tem dessas de promover alguns encontros quando a gente nem sabe se tá querendo
02 ser encontrado. Eu estava no meio do nada. — ok, sem tanto extremismo: eu estava em uma
03 conveniência de beira de estrada, daquelas em que o sinal do celular é meio capenga e os
04 salgados são superfaturados. O passeio era despretensioso, coisa rápida pra esvaziar a bexiga e
05 seguir caminho. Para pagar o uso do banheiro, comprei uma água (também superfaturada), e
06 logo ali no caixa veio a surpresa: encontrei uma bala que não via .... no mínimo uns 20 anos.
07 Foi como um soco no estômago, desses que desmancham certezas e despertam lembranças.
08 A bala em questão era um quadradinho envolto em papel prateado, daqueles que grudam e
09 muitas vezes a gente acaba mastigando com um pouco de embalagem mesmo. A viagem, antes
10 prevista para determinada cidade, de súbito pareceu deslocar-se para um tempo bem antigo, no
11 qual eu ainda era criança e conhecia aquela bala pela primeira vez. Lembro como se pudesse
12 tocar .... memória com os dedos: a professora de espanhol sempre entregava de presente um
13 daqueles doces quando acertávamos alguma atividade.
14 O engraçado é que durante anos eu procurei por aquela bala, e todas as minhas tentativas
15 foram ....... . Acontece que certas coisas só nos encontram no momento certo — e nunca
16 sabemos quando ele vai chegar. Ali, parado, imóvel em frente ao caixa, tratei logo de pegar um
17 punhado daquele pedaço de nostalgia, como se buscasse segurança em um passado idealizado
18 que jamais vai voltar. Rodeados de um presente líquido e instável, levei no bolso um pedaço de
19 mim que pensei que nunca reencontraria. Foi barato, foi inesperado, foi necessário.
20 Confesso que ainda não comi todas as 8 balas que comprei. Guardei algumas para algum
21 momento em que a realidade pareça tão difícil e desconexa que a certeza do ontem irá de alguma
22 forma parecer cafuné. Também fiz isso porque não sei quando é que vou encontrá-las por aí de
23 novo — tá certo, eu até sei o local, mas ele fica longe e, sabe como é, mesmo que o passado
24 pareça reconfortante, a gente tem uma pressa de futuro que muitas vezes é tudo, menos doce.
Por Pedro Guerra
01 A vida tem dessas de promover alguns encontros quando a gente nem sabe se tá querendo
02 ser encontrado. Eu estava no meio do nada. — ok, sem tanto extremismo: eu estava em uma
03 conveniência de beira de estrada, daquelas em que o sinal do celular é meio capenga e os
04 salgados são superfaturados. O passeio era despretensioso, coisa rápida pra esvaziar a bexiga e
05 seguir caminho. Para pagar o uso do banheiro, comprei uma água (também superfaturada), e
06 logo ali no caixa veio a surpresa: encontrei uma bala que não via .... no mínimo uns 20 anos.
07 Foi como um soco no estômago, desses que desmancham certezas e despertam lembranças.
08 A bala em questão era um quadradinho envolto em papel prateado, daqueles que grudam e
09 muitas vezes a gente acaba mastigando com um pouco de embalagem mesmo. A viagem, antes
10 prevista para determinada cidade, de súbito pareceu deslocar-se para um tempo bem antigo, no
11 qual eu ainda era criança e conhecia aquela bala pela primeira vez. Lembro como se pudesse
12 tocar .... memória com os dedos: a professora de espanhol sempre entregava de presente um
13 daqueles doces quando acertávamos alguma atividade.
14 O engraçado é que durante anos eu procurei por aquela bala, e todas as minhas tentativas
15 foram ....... . Acontece que certas coisas só nos encontram no momento certo — e nunca
16 sabemos quando ele vai chegar. Ali, parado, imóvel em frente ao caixa, tratei logo de pegar um
17 punhado daquele pedaço de nostalgia, como se buscasse segurança em um passado idealizado
18 que jamais vai voltar. Rodeados de um presente líquido e instável, levei no bolso um pedaço de
19 mim que pensei que nunca reencontraria. Foi barato, foi inesperado, foi necessário.
20 Confesso que ainda não comi todas as 8 balas que comprei. Guardei algumas para algum
21 momento em que a realidade pareça tão difícil e desconexa que a certeza do ontem irá de alguma
22 forma parecer cafuné. Também fiz isso porque não sei quando é que vou encontrá-las por aí de
23 novo — tá certo, eu até sei o local, mas ele fica longe e, sabe como é, mesmo que o passado
24 pareça reconfortante, a gente tem uma pressa de futuro que muitas vezes é tudo, menos doce.
– Relacione a Coluna 1 à Coluna 2, associando os termos sublinhados ao sentido que
conferem ao respectivo trecho.
Coluna 1
1. “Para pagar o uso do banheiro” (l. 05).
2. “tratei logo de pegar um punhado daquele pedaço de nostalgia” (l. 16-17).
3. “Mesmo que o passado pareça reconfortante” (l. 23-24).
Coluna 2
( ) Tempo.
( ) Finalidade.
( ) Concessão.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
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Questão #714
As enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em maio de 2024 superaram
qualquer registro histórico, afetaram a vida de milhares de pessoas e impactaram a infraestrutura em
diversas regiões do estado. Entre os municípios atingidos pelas enchentes estão:
I. Canoas.
II. Eldorado do Sul.
III. Lajeado.
Quais estão corretos?
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Questão #523
Modo Avião
Por Pedro Guerra
01 A brevidade de todas as coisas me assusta. ___ anos falamos sobre a obsolescência
02 programada de produtos que são feitos com prazo de validade, incitando uma recompra, e
03 ultimamente temos insistido veementemente na ideia de que ninguém tem paciência pra nada.
04 Entretanto, mais urgente ainda, parece ser a questão de que hoje tudo é raso e tem uma vida
05 útil tão rápida que mal pode ser chamada de vida. Estamos vivendo em tempos de império
06 absoluto do efêmero.
07 Não faz muito que o conceito de “cancelamento” encontrou o dicionário popular. Fulano
08 comete um erro, beltrano publica (quase sempre na internet), e uma multidão de cicranos
09 massacram fulano até que haja uma nova pessoa para ser perseguida. Porém, este é um ciclo
10 breve, pois ninguém se lembra de quem foi cancelado semana passada porque todo mundo está
11 preocupado em cancelar o assunto do momento. Da mesma forma, ninguém se lembra da
12 subcelebridade que entrou para o hall da fama semana retrasada por algo tão trivial que somente
13 o brasileiro é capaz de dar protagonismo. De tempos em tempos, alimentamos fofocas a ponto
14 de inventar pessoas que não fizeram muito para estar onde estão — algo que tenho chamado
15 de ....eleiro dos Alucinados.
16 A história da passageira que se recusou a oferecer o assento na janela para uma criança e
17 que foi gravada e e....posta na internet é um bom exemplo. Prestes a atingir 3 milhões de
18 seguidores nas redes — a metade do que tem Fernanda Montenegro, por exemplo —, a anônima
19 que virou famosa de supetão colhe os frutos de uma sociedade que inventa heróis para viverem
20 o que não se tem coragem de viver. “Minha meta é ter a calma dessa mulher”, foi um dos
21 comentários mais curtidos no vídeo que viralizou recentemente.
22 A comparação de seguidores de uma subcelebridade cuja fama é passageira com uma atriz
23 com 80 anos de carreira como Fernanda Montenegro não é em vão. Até porque, a diferença é
24 justamente essa: 80 anos de construção de história que serão lembrados por muito tempo. Para
25 Fernanda, prazo de validade não existe — mesmo após a morte, ficará o legado. E o que vemos,
26 então, é um amontoado de pessoas que ganham visibilidade por dancinhas replicadas em massa,
27 rotinas compartilhadas sem o mínimo de fundamento, vivências sendo vendidas como “criação
28 de conteúdo” sendo que o conteúdo é inexistente.
29 Abraçamos o instantâneo porque, afinal, quem tem paciência (ou en....erga vantagens e
30 lucro) em criar um legado que é construído lentamente, mas que é sempre contínuo? Estamos
31 tão imersos no modo avião, desconectados das coisas relevantes e mirando holofotes em
32 referências que passam longe de uma solidez, que a cultura do instantâneo parece ser um
33 acalento, quando na verdade é uma armadilha. Basta ver: viralizar por conseguir dizer “não” é
34 simbólico e sintomático, um resumo impecável das faltas que existem dentro da gente.
(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/pioneiro/colunistas/pedro-guerra/noticia/2024/12/modo-
aviao-cm4mwzdin019r0126jgaqd169.html – texto adaptado especialmente para esta prova).
Por Pedro Guerra
01 A brevidade de todas as coisas me assusta. ___ anos falamos sobre a obsolescência
02 programada de produtos que são feitos com prazo de validade, incitando uma recompra, e
03 ultimamente temos insistido veementemente na ideia de que ninguém tem paciência pra nada.
04 Entretanto, mais urgente ainda, parece ser a questão de que hoje tudo é raso e tem uma vida
05 útil tão rápida que mal pode ser chamada de vida. Estamos vivendo em tempos de império
06 absoluto do efêmero.
07 Não faz muito que o conceito de “cancelamento” encontrou o dicionário popular. Fulano
08 comete um erro, beltrano publica (quase sempre na internet), e uma multidão de cicranos
09 massacram fulano até que haja uma nova pessoa para ser perseguida. Porém, este é um ciclo
10 breve, pois ninguém se lembra de quem foi cancelado semana passada porque todo mundo está
11 preocupado em cancelar o assunto do momento. Da mesma forma, ninguém se lembra da
12 subcelebridade que entrou para o hall da fama semana retrasada por algo tão trivial que somente
13 o brasileiro é capaz de dar protagonismo. De tempos em tempos, alimentamos fofocas a ponto
14 de inventar pessoas que não fizeram muito para estar onde estão — algo que tenho chamado
15 de ....eleiro dos Alucinados.
16 A história da passageira que se recusou a oferecer o assento na janela para uma criança e
17 que foi gravada e e....posta na internet é um bom exemplo. Prestes a atingir 3 milhões de
18 seguidores nas redes — a metade do que tem Fernanda Montenegro, por exemplo —, a anônima
19 que virou famosa de supetão colhe os frutos de uma sociedade que inventa heróis para viverem
20 o que não se tem coragem de viver. “Minha meta é ter a calma dessa mulher”, foi um dos
21 comentários mais curtidos no vídeo que viralizou recentemente.
22 A comparação de seguidores de uma subcelebridade cuja fama é passageira com uma atriz
23 com 80 anos de carreira como Fernanda Montenegro não é em vão. Até porque, a diferença é
24 justamente essa: 80 anos de construção de história que serão lembrados por muito tempo. Para
25 Fernanda, prazo de validade não existe — mesmo após a morte, ficará o legado. E o que vemos,
26 então, é um amontoado de pessoas que ganham visibilidade por dancinhas replicadas em massa,
27 rotinas compartilhadas sem o mínimo de fundamento, vivências sendo vendidas como “criação
28 de conteúdo” sendo que o conteúdo é inexistente.
29 Abraçamos o instantâneo porque, afinal, quem tem paciência (ou en....erga vantagens e
30 lucro) em criar um legado que é construído lentamente, mas que é sempre contínuo? Estamos
31 tão imersos no modo avião, desconectados das coisas relevantes e mirando holofotes em
32 referências que passam longe de uma solidez, que a cultura do instantâneo parece ser um
33 acalento, quando na verdade é uma armadilha. Basta ver: viralizar por conseguir dizer “não” é
34 simbólico e sintomático, um resumo impecável das faltas que existem dentro da gente.
(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/pioneiro/colunistas/pedro-guerra/noticia/2024/12/modo-
aviao-cm4mwzdin019r0126jgaqd169.html – texto adaptado especialmente para esta prova).
Com base no texto apresentado, analise as assertivas a seguir:
I. O autor apresenta uma crítica ao fato de que hoje tudo parece ser feito para durar pouco.
II. O autor acredita que, de fato, a moça do avião foi uma heroína e merece ser famosa por sua
sólida carreira como influencer.
III. Para o autor, a atriz Fernanda Montenegro é um exemplo de subcelebridade que ganhou
ganhou fama instantaneamente.
Quais estão corretas?
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Questão #686
Quando da tragédia brotam heróis e lições
01 Ninguém seria capaz de imaginar tudo o que viveríamos naqueles dias, há exatamente
02 um ano. O maio de 2024 ficará para sempre na memória de todos os gaúchos – e muito além
03 de nós. O ímpeto implacável das águas, a fúria imbatível da natureza, o pavor incrédulo nas
04 retinas. O caos, tão incontrolável quanto pavorosamente banal, numa calamidade desgovernada
05 de assombrosas surpresas. Notícias trágicas em série, impensáveis, parecendo sair de um filme
06 de ficção sobre o apocalipse. Cenas de desespero e dor. O ruir repentino de tudo o que
07 julgávamos inatin....ível até então. Construções e pontes desabando feito frágeis castelos de
08 cartas. Rios mudando seus cursos e devorando cidades. Morros e florestas vindo abaixo como
09 se derretessem. Histórias e memórias e conquistas sendo apagadas como se fossem nada e
10 nunca. Dias de medo. Dias de mortes. Dias de horror.
11 Mas eis que, da tragédia e das lágrimas que inundam tudo sob fero....es águas barrentas,
12 surgem almas. Braços. Barcos, abraços e corações. Surge a entrega de heróis anônimos, que
13 brotam em abundância de um sentimento de solidariedade jamais visto. Seres humanos
14 iluminados que largam suas vidas para se dedicar ___ ações de solidariedade e resgate. Os
15 integrantes das forças de segurança pública de todo o estado, mesmo as centenas afetadas em
16 suas casas e suas vidas pela tragédia, se lançam ___ missão de salvar vidas. Todas as vidas. E
17 proteger patrimônios. Porque, infelizmente, algumas mentes podres aproveitaram o momento
18 de desespero para roubar e depredar, para cometer violências tão absurdas que uma legislação
19 específica deveria punir, mas de forma exemplar e irrecorrível, por ser esta uma crueldade
20 monstruosa: aproveitar-se e explorar a fragilidade e a dor dos seus semelhantes em meio ao
21 caos.
22 Forças de segurança de outros estados vieram em peso ajudar os nossos. Civis, em
23 grupos ou isoladamente, de todo o Brasil e até do exterior largaram tudo e vieram se engajar
24 na missão de salvar vidas e proteger cidadanias. Cargas de doações incontáveis venceram
25 estradas destruídas e chegaram onde houvesse alguém precisando. A tragédia nos ensinava que
26 a natureza jamais se submete ao homem e pode se rebelar quando bem entender. Mas nos
27 ensinava também que nós, humanos, ainda temos um belíssimo lado bom, que sabe ser solidário
28 e resiliente. Que sabe ter extrema garra, coragem e bravura irmanadas a uma gigantesca e
29 afetuosa dedicação ao próximo. Que sabe renunciar ___ tudo o que é seu apenas para que o
30 outro possa aliviar a sua dor e sorrir. A tragédia nos arrancou pontes, levou casas e plantações,
31 tirou vidas de entes queridos. Mas também fez flore....er, no exemplo daqueles dias fatídicos,
32 um jardim de heroísmo, amor e solidariedade jamais vistos.
01 Ninguém seria capaz de imaginar tudo o que viveríamos naqueles dias, há exatamente
02 um ano. O maio de 2024 ficará para sempre na memória de todos os gaúchos – e muito além
03 de nós. O ímpeto implacável das águas, a fúria imbatível da natureza, o pavor incrédulo nas
04 retinas. O caos, tão incontrolável quanto pavorosamente banal, numa calamidade desgovernada
05 de assombrosas surpresas. Notícias trágicas em série, impensáveis, parecendo sair de um filme
06 de ficção sobre o apocalipse. Cenas de desespero e dor. O ruir repentino de tudo o que
07 julgávamos inatin....ível até então. Construções e pontes desabando feito frágeis castelos de
08 cartas. Rios mudando seus cursos e devorando cidades. Morros e florestas vindo abaixo como
09 se derretessem. Histórias e memórias e conquistas sendo apagadas como se fossem nada e
10 nunca. Dias de medo. Dias de mortes. Dias de horror.
11 Mas eis que, da tragédia e das lágrimas que inundam tudo sob fero....es águas barrentas,
12 surgem almas. Braços. Barcos, abraços e corações. Surge a entrega de heróis anônimos, que
13 brotam em abundância de um sentimento de solidariedade jamais visto. Seres humanos
14 iluminados que largam suas vidas para se dedicar ___ ações de solidariedade e resgate. Os
15 integrantes das forças de segurança pública de todo o estado, mesmo as centenas afetadas em
16 suas casas e suas vidas pela tragédia, se lançam ___ missão de salvar vidas. Todas as vidas. E
17 proteger patrimônios. Porque, infelizmente, algumas mentes podres aproveitaram o momento
18 de desespero para roubar e depredar, para cometer violências tão absurdas que uma legislação
19 específica deveria punir, mas de forma exemplar e irrecorrível, por ser esta uma crueldade
20 monstruosa: aproveitar-se e explorar a fragilidade e a dor dos seus semelhantes em meio ao
21 caos.
22 Forças de segurança de outros estados vieram em peso ajudar os nossos. Civis, em
23 grupos ou isoladamente, de todo o Brasil e até do exterior largaram tudo e vieram se engajar
24 na missão de salvar vidas e proteger cidadanias. Cargas de doações incontáveis venceram
25 estradas destruídas e chegaram onde houvesse alguém precisando. A tragédia nos ensinava que
26 a natureza jamais se submete ao homem e pode se rebelar quando bem entender. Mas nos
27 ensinava também que nós, humanos, ainda temos um belíssimo lado bom, que sabe ser solidário
28 e resiliente. Que sabe ter extrema garra, coragem e bravura irmanadas a uma gigantesca e
29 afetuosa dedicação ao próximo. Que sabe renunciar ___ tudo o que é seu apenas para que o
30 outro possa aliviar a sua dor e sorrir. A tragédia nos arrancou pontes, levou casas e plantações,
31 tirou vidas de entes queridos. Mas também fez flore....er, no exemplo daqueles dias fatídicos,
32 um jardim de heroísmo, amor e solidariedade jamais vistos.
Considerando a ortografia das palavras em Língua Portuguesa, assinale a alternativa
que preenche, correta e respectivamente, as lacunas pontilhadas das linhas 07, 11 e 31.
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Questão #534
Assinale a alternativa que indica a classificação correta do sujeito da oração a seguir:
“Estamos tão imersos no modo avião”.
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